terça-feira, 24 de abril de 2007

Humilhação em Praça Pública

Os poucos torcedores amazonense (amazonense mesmo, de corpo e alma, não necessariamente nesta ordem) que acompanham o campeonato estadual estão sendo testemunha de um calvário que felizmente (não só para os torcedores de um dos clubes mais tradicionais do Brasil, como até mesmo para alguns torcedores rivais que não acham mais graça de chutar "galinha morta") está preste a terminar. Estou me referindo ao Rio Negro.
É lamentável o papel ridículo que a equipe da Praça da Saudade tem feito ao longo da disputa. Claro, que não chega a ser uma novidade para o torcedor barriga preta, pois não é de hoje que o clube perambula pelas tabelas tal qual um bêbado em ladeira.
Dirão alguns que esta situação já era anunciada antes mesmo do estadual começar, pois a diretoria do clube ameaçou tirar uma licença de um ano para por ordem na casa. Que casa? Só se for a da "Mãe Joana"!. Lá ninguém manda, ninguém se sente culpado, ninguém veste a carapuça. Só quem sofre é o torcedor. Não é a toa que a presença da torcida alvi-negra tem sido decepcionante ao longo da competição. Como não seria?
A atuação de domingo frente ao São Raimundo foi de dar dó. Nem mesmo o gol feito por Garanha aos 4 minutos do primeiro tempo deu moral ao time. Pelo contrário fez mal, pois o que se viu nos 86 minutos que se seguiram foi um bando de jogadores acovardados, um técnico desesperado e uma torcida que já se acostumou a ouvir todo tipo de gozação possível.
Resta ao torcedor rezar para que estas duas semanas passem rápido (principalmente quando os 90 minutos diante o Fast no próximo sábado estiverem correndo) para que este ano faça parte do passado. Mas que não seja esquecido, caso contrário, em 2008 o clube vai viver a mesma sentença, do qual parece incapaz de escapar: A da humilhação em Praça Pública.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

deixe seu comentário. Não acuse, não denuncie não ofenda..apenas comente, opine... Qualquer informação extra, mande para esportenoamazonas@yahoo.com.br.